terça-feira, 16 de setembro de 2008

Entenda critérios usados por estudiosos para decidir o que vem de Jesus


Fatos constrangedores, revolucionários e múltiplas fontes são essenciais.

Pesquisadores tentam 'filtrar' lado teológico e fé presente nos Evangelhos.
O que leva um especialista a dizer que um dito ou um ato presente nos Evangelhos realmente foi proferido ou realizado pelo personagem histórico Jesus de Nazaré? Para muita gente, decisões sobre "historicidade" ou "não-historicidade" podem parecer arbitrárias ou simples chutes, mas as últimas décadas têm alcançado um refinamento e uma maior objetividade nos critérios da busca pelo Jesus histórico. Na série de livros "Um Judeu Marginal" (ainda em andamento), o historiador e padre americano John P. Meier enumera as principais ferramentas dessa busca. Conheça-as abaixo.

1)O critério do constrangimento
Também conhecido como "critério da contradição", ele se refere aos atos e ditos de Jesus potencialmente constrangedores para Jesus e/ou seus discípulos. O raciocínio é simples: a criatividade dos evangelistas, que elaboraram e ampliaram a tradição oral sobre a vida de Cristo, dificilmente dar-se-ia ao trabalho de inventar histórias embaraçosas sobre seu Mestre ressuscitado.
Para Meier, isso mostra que a composição dos Evangelhos não foi um vale-tudo: graças à presença de uma tradição oral oriunda de testemunhas oculares da vida de Jesus, ainda viva no tempo em que o Novo Testamento estava sendo escrito, os autores cristãos não se sentiam à vontade para simplesmente varrer os eventos constrangedores para debaixo do tapete. O máximo que faziam era dar uma interpretação teológica aceitável a essas circunstâncias que poderiam lançar dúvida sobre o papel de Jesus como Messias.
Exemplos de fatos aparentemente confirmados pelo critério do constrangimento são o batismo de Jesus pelas mãos de João Batista (se Cristo não tinha pecado, por que precisaria ser batizado?), a traição de Judas Iscariotes e frases de Jesus afirmando que "somente o Pai" sabia o momento do fim dos tempos (em ambos os casos, cria-se a dúvida sobre a onisciência do profeta galileu).

2)O critério da descontinuidade
Se um ensinamento ou ação de Jesus não casa com o que ensinava o antigo judaísmo nem com a pregação da Igreja primitiva, crescem as chances de que ele venha mesmo do Jesus histórico, argumentam os defensores desse critério.

Foto: Reprodução
Uma das mais antigas representações de Jesus como o 'Bom Pastor', do século 4 (Foto: Reprodução)

Por meio dele, seria possível descobrir o que era "descontínuo" no ministério de Jesus, ou seja, onde ele rompia com seus predecessores judeus ou até entrava em conflito com seus seguidores cristãos. Alguns exemplos citados por Meier são a proibição de qualquer tipo de juramento, a defesa de que, uma vez casados, homem e mulher não podem se divorciar em hipótese nenhuma e a proibição do jejum (Cristo era criticado por judeus mais rigoristas por causa disso, sendo acusado de "comilão e beberrão").
Meier alerta que esse critério, se mal utilizado, corre o risco de trazer à tona apenas os ensinamentos periféricos de Jesus, e não necessariamente os mais importantes e essenciais.

3)O critério da múltipla confirmação de fontes
Sempre é bom lembrar que Jesus não tinha assessoria de imprensa nem porta-voz oficial. Sua vida e sua pregação foram registradas e relembradas por vários tipos de seguidores, com formação cultural, personalidade e até opiniões teológicas diferentes. Isso explica porque os Evangelhos canônicos (os "oficiais" do Novo Testamento) apresentam diferenças entre si, algumas de detalhe, outras mais marcantes. Se várias dessas fontes diferentes registram o mesmo dito ou ato, isso indica uma probabilidade maior de eles remontarem ao que o próprio Jesus fez e ensinou.
Para Meier, as principais fontes nos Evangelhos são o texto de Marcos (mais antigo e mais importante evangelista, para os especialistas), a tradição Q (fonte hipotética que parece estar por trás de relatos que coincidem em Mateus e Lucas, mas não em Marcos), tradições especiais M e L (exclusivas de Mateus e Lucas) e tradição joanina (do Evangelho de João).
É importante notar que o fato de uma mesma narrativa ocorrer em mais de um Evangelho não é garantia de satisfazer o critério da múltipla confirmação de fontes. As narrativas da paixão de Jesus em Mateus e Lucas, por exemplo, parecem ser basicamente uma expansão e reformulação da mesma fonte original, o Evangelho de Marcos. Um exemplo melhor é a proclamação do "Reino de Deus" por parte de Jesus -- presente em Marcos, Q, M, L, João e até nas cartas de São Paulo.

4)O critério da coerência
Trata-se de um critério importante, mas que só pode ser usado depois que uma quantidade razoável de dados sobre o Jesus histórico já foi estabelecida. Nesse caso, novas informações que parecem se adequar de forma coerente com o que se sabe têm alta probabilidade de serem verdadeiras.

5)O critério da Cruz
O Evangelho de Lucas, pela boca do profeta Simeão, chama Jesus de "um sinal que provocará contradição". Para Meier, o evangelista está certíssimo nesse ponto. "Um Jesus cujos atos e palavras não tivessem provocado antagonismo entre as pessoas, especialmente entre os poderosos, não é o Jesus histórico", escreve ele.
Segundo o especialista americano, um Jesus completamente inofensivo, que não criticasse o que via de errado na Judéia do século 1 a.C. nem propusesse algum tipo de mudança radical, jamais teria sido crucificado. Por isso, o critério da rejeição e e execução, ou o critério da Cruz, como é chamado, tende a aceitar como autênticos os fatos e ditos de Cristo que o tornariam malquisto pela elite da sociedade judaica e romana de seu tempo. Ao mesmo tempo, Meier alerta para o perigo de retratar o profeta como um revolucionário violento, coisa que ele não era.

G1

sábado, 23 de agosto de 2008

Revelações do arquivo secreto vaticano: templários não foram hereges



Ainda que tenham se corrompido, o processo foi manipulado pelo rei da França.

Os documentos originais do processo contra os templários, encontrados no Arquivo Secreto do Vaticano, demonstra que foram infundadas as acusações de heresia, ainda que constatem que eles viveram um processo de degradação, revelou «L’Osservatore Romano».
O jornal da Santa Sé publicou em 21 de agosto um artigo de Bárbara Frale, pesquisadora da Biblioteca Vaticana e autora de vários livros sobre o tema, no qual enfoca a ordem militar mais poderosa da Idade Média.
Em sua origem, os templários eram um grupo de voluntários que vivia no Santo Sepulcro, em Jerusalém, oferecendo suas capacidades como guerreiros para defender os peregrinos que viajavam para a Terra Santa.
Graças à mediação de São Bernardo de Claraval, o Papa Honório II aprovou a fundação da Ordem Templária no Concílio de Troyes de 1129.
«Em 50 anos, o Templo se converteu em uma espécie de rica multinacional ao serviço da cruzada», explica a autora.
Apresentando a falsa acusação de heresia, o rei da França, Felipe o Belo, a ponto de falir, buscou apropriar-se dos bens da ordem.
Para conseguir seu objetivo, o rei da França, em 1307, apoiou-se na Inquisição da França.
«A acusação era de heresia», segundo a ordem de detenção emitida pelo rei. «Os templários praticavam em segredo ritos pagãos e haviam abandonado a fé cristã.»
Segundo a pesquisadora, «graças a afortunados descobrimentos das atas conservadas no Arquivo Secreto Vaticano, hoje sabemos que a disciplina primitiva do Templo e seu espírito autêntico se haviam corrompido com o passar do tempo, caindo na decadência e deixando aberta a difusão dos maus costumes».
«Mas de nenhum modo se haviam convertido em hereges e o processo foi em definitivo um meio para apropriar-se de seu patrimônio», afirma a autora do artigo.
De fato, a detenção por parte de Felipe o Belo «era um ato totalmente ilegal, pois só o Papa tinha faculdade para investigar sobre uma ordem religiosa da Igreja de Roma, como era precisamente a do Templo», indica.
O Papa Clemente V (Bertrand de Got, 1305-1314) foi submetido à chantagem do rei, que ameaçou começar um cisma caso não suprimisse a ordem.
«O pontífice suprimiu a ordem sem pronunciar uma sentença – declara o jornal vaticano – e no Concílio de Viena de 1312 pediu que se declarasse nas atas que o processo não havia oferecido provas contrárias de heresia contra eles.»
«Sobre a história dos templários ainda há verdadeiramente muito que investigar. E o estudo da espiritualidade desta antiga ordem religiosa dará à cultura contemporânea outros novos motivos de discussão», anuncia a pesquisadora.

Fonte: Zenit, Notícias Cristãs

terça-feira, 19 de agosto de 2008

ACHADOS ARTEFATOS ARQUEOLÓGICOS QUE COMPROVAM A HISTORICIDADE DE MAIS DOIS PERSONAGENS BÍBLICOS



Júbilo impera entre os arqueólogos bíblicos! Mais dois personagens da corte judaica deixaram de ser conhecidos apenas nas páginas das Bíblias ao redor do mundo para se apresentarem a todos através de uma descoberta arqueológica. Essa descoberta é incrivelmente significativa porque reforça o que muitos cristãos têm afirmado ao longo dos séculos: a Bíblia é um documento histórico confiável! Alguém pode questionar: "Qual a importância desse achado para o mundo acadêmico? De que maneira ele favorece a confiabilidade histórica da Bíblia?" Vejamos:
A recente descoberta desenterrou a segunda prova de que o texto de Jeremias 38:1 foi baseado em fatos históricos confiáveis. Esse texto menciona os principais ministros do Rei Zedequias (597-586 a.C), o último rei de Judá: Jucal, filho de Selemias e Gedalias, filho de Pasur.
Esse achado está relacionado com outro artefato desenterrado em 2005 e que também foi causa de muita celebração, pois foi o primeiro que corroborou o texto bíblico de Jeremias 38:1. Na ocasião, foi encontrado o selo de Jucal, filho de Selemias (Yehukal ben Selemyahu).
Desta vez, o selo encontrado foi de Gedalias, filho de Pasur! E tem mais: Os nomes impressos sobre eles estão completos e em perfeitas condições de serem lidos. A informação torna-se mais impressionante, já que estamos falando de documentos de 2600 anos atrás!
As letras da inscrição Gedalyahu ben Pasur (Gedalias, filho de Pasur) estão em hebraico antigo e em perfeito estado de conservação, o que facilitou a tradução das duas linhas. Sendo o hebraico uma língua lida da direita para a esquerda, a primeira letra da primeira linha (l), é a preposição “para, pertencente a”, e as três últimas letras da mesma linha (yhw) é a forma abreviada do nome de Deus (YHWH), pronunciado comumente como “yahu”. Gedalias significa “O Senhor é Grande”. Pena que seu nome não revelou seu caráter, já que no capítulo 38 de Jeremias ele e outros ministros, entre eles Jucal, tentaram matar o profeta lançando-o numa cisterna sem água. Jeremias só não morreu graças aos esforços de um etíope, Ebede Meleque, que o retirou de lá.
A responsável pela descoberta foi a arqueóloga israelense Eilat Mazar, da Universidade Hebraica, de Jerusalém. Seu nome veio à tona quando, em 2005, ela anunciou a descoberta do palácio de Davi, na parte mais baixa de Jerusalém. Nas palavras dela: “Não é muito freqüente que uma descoberta aconteça em que figuras reais do passado agitam a poeira da história e tão vividamente revivem as histórias da Bíblia.”. Todas essas evidências exigem um veredito: A Bíblia é um documento histórico confiável!

Fonte: Arqueologia Bíblica

quinta-feira, 14 de agosto de 2008



A fuga da prisão de Hua Huiqi é a mais recente de uma série de situações difíceis com que o Governo Chinês tem tido que lidar desde começaram os Jogos Olímpicos.
Hua Huiqi foi avisado várias vezes pelas autoridades chinesas para se manter bem longe da igreja protestante de Kuanjie, uma das poucas igrejas que o Governo reconhece e autoriza a funcionar.
No Domingo passado Kuanjie ia receber uma visita importante, George W. Bush estaria presente para cumprir as suas obrigações dominicais. O presidente americano já tinha embaraçado os seus hóspedes chineses ao falar abertamente, numa conferência de imprensa, sobre a liberdade religiosa. A última coisa que a polícia e o partido queriam era um incidente na própria igreja.
Foi por isso que colocaram agentes à porta de casa dos irmãos Hua, mas mesmo assim Huiqi, pastor numa igreja protestante clandestina, e detido por diversas vezes pelas suas actividades, e Huilin conseguiram sair e partiram de bicicleta em direcção a Kuanjie.
Foi já perto do local de culto que dois carros com polícias à paisana os interceptaram. Arrancaram os irmãos das bicicletas, colocaram-nos em carros diferentes e partiram. Huilin foi solto passadas algumas horas, mas Huiqi foi levado para a esquadra e sovado. A polícia avisou-o que, caso voltasse a tentar frequentar Kuanjie, partiam-lhe as duas pernas.
O que se passou a seguir faz lembrar a fuga milagrosa de S. Pedro da prisão, narradas no capítulo 12 dos Actos dos Apóstolos, com Huiqi a aproveitar o facto de os seus guardas terem adormecido para sair calmamente da prisão e esconder-se em parte incerta.
Agora, Huiqi teme pela sua segurança. Avisou os escritórios de Hong Kong da Human Rights China, um organismo que monitoriza os direitos humanos naquele país, da sua condição, e estes fizeram questão de espalhar a notícia pelo mundo. Hoje, a história de Huiqi figura no New York Times, um dos jornais mais importantes e mais lidos em todo o mundo.
A história de Huiqi é a última numa série de incidentes embaraçosos para Pequim, e que realçam as contradições entre a actuação e o discurso das autoridades. Ainda a semana passada o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Qin Gang, garantia que os chineses gozam de total liberdade religiosa.
Depois do fiasco que foi a passagem da tocha olímpica por várias cidades mundiais, com diversos protestos, essencialmente sobre a causa tibetana, a China tem assistido a protestos mesmo em Pequim. A semana passada quatro activistas pró-tibetanos conseguiram desenrolar faixas com palavras de ordem contra a ocupação tibetana enquanto um outro grupo, na Praça de Tiananmen, protestava contra as políticas abortistas do Governo.
A estes incidentes vêm-se juntar alguns factos sobre a própria cerimónia de abertura, que foi muito elogiada em todo o mundo. Após os organizadores terem confessado que algumas das imagens transmitidas na televisão terem sido manipuladas, nomeadamente as que mostram fogo-de-artifício visto do ar, por toda a cidade, soube-se ontem que a pequena criança que cantou, e encantou o mundo, estava a actuar em playback.
A verdadeira voz por detrás da cara bonita de Lin Miaoke, de nove anos, pertence a Yang Peiyi, com sete. Yang venceu um difícil e longo concurso, acabando por ser escolhida pela sua voz perfeita para cantar a música “Hino à pátria” na cerimónia de abertura. Contudo, durante um dos últimos ensaios o elemento do Politburo do Partido Comunista Chinês, presente na assistência, vetou a sua actuação.
A voz podia ser perfeita, mas a cara não. O crime de Yang está nos seus dois dentes da frente, distantes da simetria e beleza dos de Lin, que já era conhecida dos chineses por participar em anúncios de televisão.
Com várias semanas de jogos ainda pela frente, resta saber que surpresas, e situações embaraçosas, ainda esperam os organizadores das olimpíadas.


Renascença

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Filme inspirou Tiago Camilo para o bronze

Brasileiro reconhece que teve muitas dificuldades para buscar motivação após derrota nas quartas-de-final

André Fontenelle, de Pequim
Ricardo Correa
Tiago, com a medalha de bronze. "Esse bronze, pra mim, valeu ouro. É a vitória do Senhor."

Um filme motivacional inspirou o judoca Tiago Camilo na conquista de sua segunda medalha olímpica. Em Sydney-2000, ele foi prata; desta vez, bronze, derrotando na última luta o holandês Guillaume Elmont, na categoria meio-médio. Desafiando gigantes (Facing the giants), uma produção americana de 2006, é um dos DVDs favoritos de atletas de alto nível, como Tiago. O filme conta a história de um time pequeno de futebol americano que consegue uma vitória surpreendente nos últimos segundos, graças à fé do pai do jogador que faz o ponto decisivo. De filosofia evangélica, o filme custou apenas US$ 100 mil e já arrecadou mais de US$ 10 milhões nos EUA desde o lançamento.

Com a fala entrecortada pelo choro, Tiago Camilo citou uma parábola do filme para ilustrar o que chamou de "uma vitória do Senhor": a história de dois fazendeiros que oraram por chuva. Um deles preparou o campo para receber a chuva, o outro não. "Eu encarava a competição assim", disse Tiago.

Tiago, dava pra ter chegado ao ouro?
(Pausa de cinco segundos) Hoje, aqui... (pausa de 15 segundos) tinha duas pessoas que… eram dois fazendeiros. E os dois oraram pra que a chuva caísse em seus campos. E somente um foi ao campo preparar o campo pra receber a chuva que vinha de Deus. E hoje, eu aqui, eu preparei o campo pra receber a vitória. Esse bronze, pra mim, valeu ouro. É a vitória do Senhor. Acho que foi uma competição muito difícil pra mim. Porque eu tinha o objetivo de vir aqui buscar o ouro. E foi muito difícil me motivar novamente, eu entrar na competição novamente. Mas tô muito feliz de ter conquistado mais uma medalha olímpica, que todos que estão aí em cima merecem a medalha e a medalha é de uma cor só. Obrigado.

Você está triste?
Não tenho por que estar triste. Tantas pessoas no Brasil que me apoiaram, que me ajudaram. E coloquei todo mundo, todo o povo brasileiro no meu coração. Hoje... no momento em que eu tive mais dificuldade... eu pensei em todo o povo brasileiro... que o Brasil tá colado na televisão me vendo lutar aqui... são 180 milhões de pessoas querendo estar aqui no meu lugar e eu estava aqui. Eu não podia desperdiçar... essa chance mais uma vez... Eu dei o meu máximo. Dei o meu máximo.

Depois da cerimônia de medalhas, mais calmo, Tiago falou no celular com o irmão, Chicão, e continuou a responder as perguntas dos jornalistas:

"É isso aí, Chicão? É isso aí, cara... Feliz pra c. Muito feliz. Fala, Chicão, pode falar. Valeu, Chicão. Um beijo aí... Manda um beijo pra mãe, pro pai, pra Alessandra, pra todo mundo. Amo todo mundo. O Rafa... cadê o Rafão, o Rafão tá bem? Ah, manda um beijo pra ele. Um beijo pra todo mundo, cara. Todo mundo da família. Falou? Valeu, Chicão. Valeu essa caminhada toda aí, né? Valeu, te amo. Um beijo. Tchau. Depois eu te ligo com calma. Tchau."

Qual a diferença entre Sydney e agora?
A sensação é sempre a mesma, de ser medalhista. São duas Olimpíadas que eu luto, nas duas eu fui medalhista. Tô muito feliz porque batalhei muito nesses anos todos e em nenhum momento eu deixei de acreditar nem tive dúvida da minha capacidade. Passei por momentos difíceis nesse caminho todo, mas sempre, sempre, sempre acreditando até o fim. E aqui foi igual. Teve um momento na luta que tava difícil, que tava duro, mas eu não vacilei. Meu espírito estava forte, minha cabeça tava forte. Sabia o que eu queria. Mesmo depois da derrota. Eu demorei um pouco pra voltar na competição, mas no fim deu tudo certo e tô muito feliz de ter conquistado esse bronze.

Quando você saiu da briga pela medalha de ouro, o que passou pela sua cabeça?
Ah, no momento você fica muito triste. Você vê tudo saindo das suas mãos, escapando das suas mãos. Mas eu levantei a cabeça e procurei todas as respostas em mim. Fui no banheiro, lavei meu rosto, olhei bem no espelho e sabia que tinha que continuar lutando. Mesmo porque eu não podia desperdiçar mais uma chance de estar aqui. Então eu lutei com muita determinação. Falei com o Chicão no intervalo e ele me ajudou bastante a me motivar. Porque tantas pessoas, pelo esporte e por mim, tantas pessoas pararam pra assistir à minha luta. Muitas pessoas passaram a noite acordadas me assistindo. Então eu fiquei muito feliz, com todo mundo dentro do meu coração. Todo mundo mesmo. Sem citar nomes. Todo mundo que tava torcendo por mim, todo mundo que tava lá vibrando comigo, eu coloquei no meu coração aqui e a vitória foi de todos nós.

Você sai com a sensação do dever cumprido?
Eu fiz o meu melhor. A luta com o alemão, ali, tava bem equilibrada. Eu errei mesmo ali na luta, foi uma coisa de instinto, eu entrei... apesar que depois eu achei que foi ippon... mas tudo bem, coisas da luta, tudo pode acontecer na luta. O judô é isso. Tudo pode acontecer. O mais importante tá aqui (olha para a medalha).

O que o seu irmão te falou nesse intervalo?
Ele falou que essa medalha tinha nome. Essa olimpíada tinha um nome. E que não importava a cor da medalha. E falolu: "Pô, você trabalhou tanto, cara! Eu vi todo dia você trabalhando. Todo dia." Foram oito anos, né, de dedicação (a voz fica embargada). Mas valeu a pena, porque... a nossa família tá sempre com a gente, né. E mesmo aqui longe eu vi o rosto de todos. Eu ouvi a voz de todos. (Suspiro) E eles foram comigo na área (de espera) e eles lutaram comigo. E me empurraram hoje.

Você falou de Deus. Qual a importância da religião para você?
Isso daqui é pouco, né? Isso depois vira pó. Mas a maior felicidade é que a gente encontre Deus. Eu assisti a um filme esta semana que me marcou muito. Que eu falei aqui, depois que eu saí. Tinha dois fazendeiros e os dois pediram que caísse... fazia muito tempo que não chovia no campo deles, e os dois oraram pra Deus. Só que só um foi pro campo preparar a terra pra receber a chuva. Então eu encarava essa competição aqui... isso mexeu comigo bastante.

Qual o nome do filme?
Desafiando Gigantes. Eu vim aqui preparar o campo pra receber a glória. A glória é essa glória aqui. Tudo. Mas Deus me ajudou. Deus deu a vitória porque ele tá sempre comigo. Tá todo o tempo comigo. E sempre vai estar.

Foi mais difícil que em Sydney, porque os adversários já o conheciam?
(Risos) Eu sabia que todo mundo ia me estudar. Eu sabia que ia encontrar dificuldades aqui. Só que eu também me preparei pra isso. Pode ver que nas lutas eu não joguei com os mesmos golpes que eu joguei no Mundial. Foram outros golpes, porque eu preparei tudo novo pra essa competição. Não deu certo, mas eu tô feliz pra caramba, porque quando faltavam duas lutas eu pensei: "Agora pra mim essa é a semifinal e a final". E eu encarei desse jeito.


Ricardo Correa
O judoca Tiago Camilo, no momento do ippon, em luta que ganhou o bronze

Fonte: Revista Época On Line

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Frase do dia:




"Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia."


Benjamin Franklin

Essa é boa : )

Sábado, 9 de Agosto de 2008

Igreja e serviços religiosos diversos sem sair do automóvel

Na paroquia de Daytona Beach-Florida nos EUA, os fieis não têm a necessidade de descer do carro para entrar na igreja. Desde 1953, esta igreja da Florida oferece um serviço “drive thru” para cristãos que não tempo à perder. Este é o único das centenas dos exemplos distribuídos durante todo os Estados Unidos, um país onde - além de parar pra comer, ir ao cinema ou parar pra comprar algo - é possível fazer
as atividades mais inesplicáveis sem desligar o motor do carro.

Qualquer domingo em Daytona Beach, começa com o reverendo Larry Deitch que em pé no palco traseiro da igreja, abençoa seus fiéis, que lhe esperam no estacionamento.

Uma série de cartazes colocados no estacionamento, informa aos condutores que deve ajustar o radio do carro para 88.5 FM e seguir a missa dominical.

As palavras do sacerdote são ouvidas através de um moderno sistema de altofalantes e no interior dos automóveis, cujos os ocupantes escutam com atenção. Minutos mais tarde, assim e como indicou o artigo fantástico da notícia, feito por Andrew Kaufman para a revista Time, um grupo de ajudantes reparte entre os fiéis um kit com a sagrada ostia e um pouquinho vinho para receber a comunhão.

E por último, terminada a missa, o reverendo se despede um a um dos fiéis na cabine de saida, caso necessite de mais alguma ajuda espiritual.

Mas essa Igreja não é o unico lugar em Daytona a oferecer esse diferencial, em missas para condutores. A igreja Luterana Emmanuel, por exemplo, nos anos 60 adiquiriu um prestígio notavel, por oferecer aos condutores de Hollywood a possibilidade de comulgar.

Na sua entrada pode se ver um enorme Outdoor, que anuncia a Celebração da Eucaristia, como se fosse um laçamento de um filme holliwoodiense.



O quisque da Alma
Não muito longe, para os leitores de Los Angeles, uma paroquia local decidiu-se reciclar um velho quiosque e transforma-lo em um centro “Apoio espiritual para condutores”.
Tudo aquilo que se precisa, com uma certa urgência, um sacerdote tem a possibilidade de atender através de uma janela. Com conselhos e confição, o visitante pode levar uma biblia gratis, comprar uma garrafa de agua benta ou adquirir um maço de flores.


CASAMENTO SOBRE 4 RODAS
No Wedding Window em Las Vegas, oferece a possibilidade de se casar sem sair do carro. Por um preço razoavel o sacerdote oficializa a ceremonia como quem compra um BigMac.

Fonte: Notícias Cristãs

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Frase do Dia:





"Crença é uma verdade aceita por sua mente. Fé é o fogo mantido em seu coração."


Joseph Newton

Filho de um dos líderes principais do Hamas converte-se ao Cristianismo

O filho de um dos principais líderes do Hamas converteu-se ao Cristianismo e ora esperando que um dia a sua família também possa aceitar Jesus Cristo como seu salvador, relatou um jornal Israelita.
Filho de um dos líderes principais do Hamas converte-se ao CristianismoO filho de um dos principais líderes do Hamas converteu-se ao Cristianismo e ora esperando que um dia a sua família também possa aceitar Jesus Cristo como seu salvador, relatou um jornal Israelita.
Masab Yousef, filho do líder do Hamas na Margem Ocidental do Jordão, o Sheique Hassan Yousef, revelou pela primeira vez numa entrevista exclusiva ao jornal Haaretz que abandonou o Islão e é agora Cristão. Antes da publicação da revista na passada Quinta-feira, a família de Yousef não sabia da sua conversão de fé mesmo apesar de ele estar em contacto regular com eles.
“Esta entrevista abrirá os olhos a muitas pessoas, abalará o Islão até às raízes, e não estou a exagerar,” afirmou Yousef, que reside agora nos Estados Unidos. “Onde é que há outro caso, do seu conhecimento, em que um filho de um líder do Hamas , que foi educado nos dogmas do extremismo Islâmico se pronuncie contra o Islão?”
Yousef, que está agora com 30 anos de idade, foi exposto pela primeira vez ao Cristianismo há oito anos quando esteve em Jerusalém e por curiosidade aceitou um convite para ouvir falar do Cristianismo. Depois, ficou “entusiasmado” com o que ouviu e começou a ler secretamente a Bíblia todos os dias.
“Um versículo como ‘Amai os vossos inimigos’, teve um grande impacto sobre mim,” recordou Yousef. “Nessa altura eu ainda era Muçulmano e pensava que continuaria a sê-lo. Mas todos os dias vi coisas terríveis feitas em nome da religião por aqueles que se consideravam ‘grandes crentes.’
“Eu estudei o Islão mais a fundo e descobri não haver respostas nele. Reexaminei o Corão e os princípios da fé e descobri quão errado e enganador é.”
Mas com o Cristianismo, Yousef disse que podia compreender Deus revelado através de Jesus Cristo. Ele disse que podia falar sobre Deus e Jesus durante dias, mas que os Muçulmanos não conseguem dizer nada sobre Deus.
“Eu considero o Islão uma grande mentira,” disse o filho de um dos fundadores do Hamas. “As pessoas que supostamente representam a religião admiram mais Maomé do que Deus, matam pessoas inocentes em nome do Islão, espancam as suas mulheres e não têm qualquer ideia de quem Deus é.
“Não tenho quaisquer dúvidas de que vão para o Inferno. Tenho uma mensagem para eles: Apenas há um caminho para o Paraíso – o caminho de Jesus, que Se sacrificou na cruz por todos nós.”
Há quatro anos Yousef decidiu converter-se ao Cristianismo mas não permitiu que a sua família soubesse. Ele ainda ajudou o seu pai com as suas actividades políticas, e o pai dele sabia que o seu filho tinha amigos Cristãos.
“Senti-me responsável. Era melhor, para mim, estar lá eu do que um bando de loucos que iria envenenar a sua mente ", explicou Yousef. "Eu tentei compreender aquelas pessoas, os seus pensamentos, a fim de mudá-los a partir do interior, através de uma pessoa forte como o meu pai, que me confessou, no passado, que não suporta atentados suicidas."
Yousef descreveu o seu pai como um líder moderado do Hamas.
Mas mesmo antes do seu encontro com o Cristianismo, Yousef já tinha ficado desencantado com o Hamas e o Islão enquanto esteve preso com a idade de 18 anos, por encabeçar um movimento de juventude Islâmico na sua escola secundária.
Ele descreveu os líderes do Hamas que encontrou na prisão como pessoas sem “nenhuma moral” e “nenhuma integridade”, apesar deles ocultarem melhor a sua corrupção do que os membros do partido Fatah.
“Ninguém os conhece, e como operam, tão bem como eu,” disse Yousef, recordando como a família dos membros do Hamas mortos por Israel foram forçadas a pedir assistência financeira enquanto a liderança os “abandonava” e “esbanjava” dez milhares de dólares por mês apenas em segurança para si próprios.
“Então (na prisão) compreendi que nem toda a gente no Hamas é como o meu pai. Ele é um homem agradável e amigável. Mas descobri quão maus são os seus colegas,” disse Yousef. “Após a minha libertação perdi a confiança naqueles que ostensivamente representavam o Islão.”
O Hamas é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos, Israel, e muitos países ocidentais. O grupo fez publicamente um juramento de destruir Israel.
Agora, Yousef, o filho mais velho do Sheique Yousef, diz que “admira” Israel.
“Vocês Judeus devem ter bem consciência de que nunca, mas nunca, terão paz com o Hamas,” declarou Yousef. “O Islão, como ideologia que os guia, não lhes permitirá alcançar um acordo de paz com os Judeus. Eles crêem que a tradição diz que o Profeta Maomé combateu contra os Judeus e que portanto eles devem continuar a combatê-los até à morte.”
Ele denunciou “toda” a sociedade Palestiniana como uma sociedade que santifica a morte e o suicídio terrorista.
“Na cultura Palestiniana um terrorista suicida transforma-se em herói, em mártir. Os Sheiques falam aos seus alunos sobre o ‘heroísmo dos shaheeds (mártires).’”
Yousef sublinhou que o Hamas foi o primeiro a usar bombistas suicidas como armas contra civis.
“Eles (Hamas) são cegos e ignorantes. É verdade que em toda a parte há boas e más pessoas, mas os apoiantes do Hamas não entendem que estão a ser conduzidos por um grupo iníquo e cruel que faz lavagem cerebral às crianças e as leva a acreditar que se levarem a cabo um ataque suicida irão para o Paraíso,” disse ele.
O Muçulmano-tornado-Cristão diz que não pensa que o Islão sobreviva por mais do que 25 anos porque a verdade sobre o Islão será exposta devido à comunicação massiva disponível na era moderna.
Pela sua parte, Yousef espera “abrir os olhos” dos Muçulmanos e “revelar-lhes a verdade” sobre o Islão e o Cristianismo, com o objectivo de “os tirar das trevas e da prisão do Islão.”
“Nesse caminho eles terão oportunidade de corrigir os seus erros, tornar-se melhores pessoas e darem uma oportunidade à paz no Médio Oriente,” disse ele.
Yousef, que adoptou o nome bíblico de José, disse que sonha um dia tornar-se escritor para contar a sua história pessoal e os conflitos do Médio Oriente.
“Mas, pelo menos para já, as minhas ambições são apenas encontrar trabalho, um lugar para viver,“ admite Yousef, “Não tenho nenhum dinheiro, não possuo nenhum apartamento,” disse o filho do líder do Hamas que deixou para trás propriedades em Ramallah a fim de encontrar verdadeira liberdade.
“Eu estive em vias de me tornar num dos sem abrigo [nos Estados Unidos],” confessou ele, “mas as pessoa da igreja estão a ajudar-me. Estou dependente delas.”
Ele também sonha um dia poder regressar à sua pátria e ver a sua família aceitar Jesus Cristo.
“Eu sei que estou a colocar em perigo a minha vida e mesmo sujeito a perder o meu pai, mas espero que ele compreenda isto e que Deus lhe dê, e à minha família, paciência e boa vontade para abrir os olhos para Jesus e o Cristianismo,” disse Yousef. “Talvez um dia eu possa voltar à Palestina e a Ramallah com Jesus, no Reino de Deus.”

Diário Cristão

terça-feira, 29 de julho de 2008

Frase do Dia



"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima."



Louis Pasteur

Mórmons

Seita religiosa: quando Deus fala pela voz do pai


Raparigas e mulheres não se vêem como vítimas de abusos sexuais. O que conta é a vontade de Deus... através do homem.
No dia 27 de Julho de 2006, o profeta da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias recebeu uma mensagem de Deus, dizendo-lhe que, nessa noite, devia realizar três casamentos. Um deles seria o da sua filha de 15 anos, Teresa Jeffs, escreve o El País.
«Reuni a minha filha e a sua mãe, Annette, para lhes explicar como ser esposas celestiais e como se devem manter ao lado do seu marido, sempre», disse Warren Jeffs. Num rancho do Texas, Teresa foi entregue a Raymond Jessop, de 38 anos.
«O meu pai disse-me que o Senhor queria que eu casasse esta noite. Perguntou-me: o que achas? Queres?», escreveu a rapariga no seu diário. Sendo esta a vontade de Deus, nenhuma mulher da seita fundamentalista mórmon ousa questioná-la. Esta é a sua verdade: casar e ter relações sexuais com o seu marido para «encher a terra de fiéis».
Na mesma noite, a irmã de Raymond Jessop casou com o irmão de Warren Jeffs. Tinha 12 anos na altura da troca de filhas. O profeta tem mais de 60 esposas, um sinal de poder dentro da seita, conforme dão a entender os diários e fotografias descobertos pela polícia no rancho.
Warren Jeffs enfrentou várias acusações relativas a crimes de poligamia, abuso de menores e casamentos ilegais. Em Abril, as 440 crianças do rancho foram retiradas das famílias, mas em Maio tiveram de voltar porque o Supremo Tribunal considerou que «o risco de abuso não era iminente». As novas descobertas foram suficientes para condenar o profeta e outros homens da seita.
No entanto, os advogados de defesa das vítimas tiveram bastantes problemas. Natalie Malonis defende Teresa Jeffs, mas a sua cliente não a reconhece como tal.
«Cale-se e deixe de me chamar vítima de abuso sexual. Estou farta que me chama isso quando eu não sou nenhuma vítima de abusos sexuais e você não tem nenhuma prova que demonstre que eu tive relações sexuais», escreveu Teresa, num e-mail para a sua advogada.
É que, para Teresa Jeffs, ela é uma criança livre, porque o significado de liberdade é fazer o que Deus quer. A única coisa que importa para ela é aquilo que o Senhor diz. E o Senhor fala pela voz do pai.

sexta-feira, 25 de julho de 2008



Frase do dia



"Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra".


William Shakespeare


A Bússola do Mal

A Bússola de Ouro * Crítica



A Bússola Dourada Bússola que só aponta para baixo


Bussola - Philip PullmanAntes de você assistir a “A Bússola de Ouro”, é importante saber em que tipo de terreno está pisando. E, no caso, é um terreno de lodo puro. O filme é baseado no primeiro livro da trilogia escrita pelo ateu radical Phillip Pullman (foto). Em uma entrevista em 2001, o escritor afirmou com todas as letras: ”Meus livros são sobre matar Deus”. Crítico ferrenho do cristianismo, fã confesso da série “Harry Potter” e refratário à série cristã ”As Crônicas de Nárnia” (”uma das coisas mais feias e venenosas que já li”), Pullman definiu sua própria trilogia como ”os materiais sombrios”, escrita para ser uma influência atéia oposta a ”Nárnia” e ”O Senhor dos Anéis”. ”Tento destruir os alicerces da fé cristã”, confessou sem pudores Pullman.
Bussola 1O filme conta a história de uma menina, Lyra, que viaja a um mundo distante para salvar um amigo. No caminho, encontra criaturas metamorfas, bruxas e uma série de personagens de um universo fantástico. Lyra é acompanhada por um ”daemon”, sua alma em forma de um animal. Ao adaptar “A Bússola de Ouro” para as telas, o diretor Chris Weitz buscou suprimir muitas das referências ateístas e anticristãs da trama, para não perder o dinheiro do ingresso dos crentes. Ele afirmou que o filme não faria, ao contrário do livro, menção direta a Deus ou a religião - dois temas-chave do livro. Como os fãs dos livros reclamaram, Weitz confessou: ”bem, a religião está lá, mas mascarada por eufemismos”. Falaremos mais sobre isso adiante.
A Bússola Dourada - Nicole
Não há dúvidas sobre os aspectos técnicos do longa-metragem. A computação gráfica cria cenários e personagens fantásticos, junto com um figurino de extremo bom gosto. É fácil se deixar encantar por esse visual de fantasia. Os atores - entre eles Nicole Kidman (foto) e o 007 Daniel Craig, repetindo a dobradinha de ”Invasores” - não chegam a impressionar, mas mostram competência em suas atuações. Até mesmo as crianças estão bem em seus papéis. Fora das cenas de ação, a trama é arrastada, chegando à beira
do tédio em certos momentos.
Bussola 2
O filme é violento. Violento demais para menores de idade - apesar de ser promovido como uma obra voltada para o público infanto-juvenil. Lyra, a heroína da história, tenta matar a própria mãe! Não bastasse isso, muitas cenas são incomodamente explícitas, como a luta entre dois ursos em que um arranca a mandíbula do outro. Muitos personagens são assassinados, há tiroteios, lutas de espada, bruxas flecham seus adversários… é uma festa sangrenta. Bruxas, aliás, são fundamentais na história, bem como demônios. E o inferno é mencionado como um lugar literal.
Bussola 3Sob a capa de beleza, fantasia e aventura, a produção carrega mensagens anti-religiosas, mascaradas por termos aparentemente inocentes. Não se usa, por exemplo, a palavra ”Igreja”, mas sim ”Magisterium”. ”Deus” é chamado de ”a Autoridade”. E, sim, Deus é morto no fim da trama. No mundo criado pela trilogia de Pullman, o Magisterium está ligado a experimentos cruéis com crianças, visando a descobrir a natureza do pecado, além de tentativas de acobertar fatos que prejudicariam sua legitimidade e seu poder.
Lyra, a heroína que as meninas vão querer imitar após ver o filme, não apenas tenta matar a mãe, mas é manipuladora e enganadora. Ao pôr em prática seus esquemas, ela sempre se dá bem - e é aplaudida por isso.
Bussola 4O grande perigo do filme é promover o livro, cujo conteúdo ateu, anticristão e - estava tentando evitar essa palavra para não assustar os leitores que não são cristãos, mas, sinceramente, não dá - diabólico constrói na mente de quem o lê uma imagem irreal de Deus. Assusta pensar nas legiões de crianças e adolescentes que vão correr às livrarias para comprar “A Bússola de Ouro” após ver o filme, do mesmo modo que fizeram com a série ”Harry Potter”. Hoje mesmo passei por uma livraria e vi o livro lá, na prateleira mais próxima da porta, como uma isca à espera do primeiro incauto que, incentivado pelo burburinho em torno do longa-metragem, vai se enredar em suas páginas.
Bussola 5Graças a Deus (literalmente?), “A Bússola de Ouro” foi um fiasco nas bilheterias americanas. No fim de semana de estréia, arrecadou apenas US$ 25,7 milhões em ingressos, enquanto os produtores esperavam faturar entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões. Até 18 de dezembro, o filme, que cusou US$ 180 milhões, faturou apenas US 40 milhões, um fracasso de proporções bíblicas para os padrões americanos.
Bussola 7O Vaticano condenou o filme, dizendo que ele promove a idéia de um mundo frio, sem Deus e caracterizado pela desesperança. Num editorial longo, o jornal do Vaticano l’Osservatore Romano também fez duras críticas a Philip Pullman. Foi a crítica mais dura feita pelo Vaticano a um autor e um filme desde a condenação que fez de “O Código Da Vinci”, em 2005 e 2006. “No mundo de Pullman a esperança simplesmente não existe, porque não existe salvação senão na capacidade pessoal e individualista de controlar a situação e dominar os acontecimentos”, disse o editorial. O jornal do Vaticano disse que os espectadores honestos vão constatar que o filme é “destituído de qualquer emoção em especial, além de uma grande frieza”. Grupos católicos nos EUA pediram o boicote ao filme, e a Liga Católica dos EUA exortou os cristãos a não assistirem ao filme, dizendo que seu objetivo é “prejudicar o cristianismo e promover o ateísmo” entre as crianças.
Bussola 6Pullman criou o universo de “A Bússola de Ouro” para fazer oposição aos mundos de Tolkien e C. S. Lewis. Mas a jornada épica de Lyra a um mundo em que agentes teocráticos seqüestram e torturam crianças é destituída de alegria e de filosofias edificantes, o que cria um abismo entre ”Crônicas de Nárnia” e ”O Senhor dos Anéis” e esta bússola que só aponta para baixo. Apesar de ser vendido como um longa-metragem esplendoroso, mantém-se em trevas, especialmente nas trevas da mentira espiritual.

CineGospel

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Adoração em Espírito e em Verdade

Mensagem foi pregada para o Ministério Dinamis em 2006. O Senhor me deu algumas revelações profundas sobre adoração em espírito e em verdade. Aqui vai o esboço(partes da mensagem). Brevemente publicarei uma mensagem completa ou um estudo sobre isso.




Adoração em Espírito e em Verdade



João 4 23-24:

23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.



O que é adorar a Deus em espírito? O que é adorar a Deus em verdade? O tempo já chegou e a hora é agora! O Pai procura os que assim o adoram (v.23). Deus é espírito e importa (é preciso, é necessário, é primaz), que o adoremos em espírito e em verdade. Não é no lugar que a gente adora, mas como nós adoramos (v21 e 23). A mulher samaritana questiona por ele ser judeu, o lugar em que os samaritanos e os judeus adoram, mas essa não era a questão.

Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.”. Servir em espírito. Isso significa adorar ou servir a Deus nas regiões espirituais, não como a mulher dizia; em Jerusalém, ou no monte, ou dentro do templo, mas nas regiões espirituais. A nossa carne não serve, não adora, mas o nosso espírito serve e adora. Os “verdadeiros adoradores”, não são aqueles que se dizem assim, mas os que se mostram adoradores, mas somente os verdadeiros. E para que adoremos em espírito e em verdade, precisamos entrar nessas regiões, o que passa disso é vã repetição. Quantos mundanos dizem “Aleluia!”, “Glória Irmão!”, “Ta amarrado!”, mas nós só podemos ministrar essas palavras em espírito e em verdade. Adorar nas regiões celestiais!(Efésios 2:6 “E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus”).

Alta adoração. Nós sentimos de Deus quando adoramos em espírito. Quantas vezes vi “cultões” de adoração onde pessoas estavam com seus olhos fechados parecendo em adoração e não era nada. Comigo também, eu fechava os olhos e tentava, mas não estava em espírito nessas regiões. Tudo acabava e eu continuava o mesmo. Adorar em espírito é difícil e é só para os verdadeiros adoradores, é o que nós fazemos aqui às sextas.

2° Em verdade.

O que é a verdade? É a palavra de Deus! Somente tendo o que falar podemos adorar a Deus. Declarar palavras belas, salmodiar. Em verdade também é: eu não posso adorar a Deus cheio de receios no coração, cheio de temor, de coisas contra Deus. Como posso confessar que ele é maravilhoso, Deus do impossível, com meu coração assim? Eu estaria mentindo. Isso não é verdade.

Não vamos ser repetidos, faz chover o resto da vida (leia o salmo 96). Davi, Moisés, Paulo, tinham milhares de palavras diferentes e distintas para declarar a glória do Senhor. Isso é adorar em verdade, usando a Palavra de Deus.

A verdadeira adoração, o verdadeiro louvor, é aquele que produz para quem o pratica, tanto para quem o ouve, a água viva que vem de Jesus Cristo.


Sl 89:7 Deus é muito formidável na assembléia dos santos, e para ser reverenciado por todos os que o cercam.”


Sl 29:2 “Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.”





Frase do dia




"A MAIOR EXIGÊNCIA QUE DEUS FAZ AO HOMEM NÃO É A DE CARREGAR A CRUZ, SERVIR, OFERTAR OU NEGAR A SI MESMO. É A
OBEDIÊNCIA."


WATCHMAN NEE