Rio de Janeiro, 1-14/05/03, Vila da Penha
Eu queria que o mundo fosse bonito,
Que não tivesse demência,
Mas isso é só um mito
Por não haver decência.
O mundo poderia ser bom,
As pessoas também
Para que eu pudesse ver o tom,
Sem ter que olhar a quem.
A terra é para se habitar,
Não para se destruir
Toda a bela vista do seu olhar,
Mas para se instruir
No bom caminho que se deve andar.
Fazer o inimaginável
Se tornar real,
Um mundo louvável
Sem que haja o mal.
Perder a noção
do que é ser bom,
Para depois cantar uma canção
Num lindo e agradável som.
Ver nascer o dia
Olhar nos olhos do sol,
Brotar a alegria
E no final se calar com a luz do farol.
Ouvir a chuva cair
Sonoros pingos no chão,
Ter com o que se divertir
Depois do passado verão.
Ter sempre esperança
De um tempo melhor,
Abraçar a bonança
Sem temer o pior.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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